“Por favor, amigo, nem se incomode em me dizer o quão grande é o seu Império Romano, e a grande coisa que é você ser o governador. Eu ouvi isso a minha vida toda e já estou sabendo.
Eu sei que o único reino real, não é desse mundo. Eu sei, também, que você não conseguiria levantar um dedo se meu Pai não permitisse. Claro, você pode me crucificar – se Ele deixar. Mas você não tem como me eliminar. Então, Pilatos, apenas faça o que tem que fazer. Não quero falar contigo, pois nada que disser faz qualquer diferença. Vamos logo com essa crucificação; e vejo você depois de amanhã, na igreja do Sol Nascente do Leste, ok?”
(Vernard Eller parafraseando João 18:33–19:11)
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Ainda que essa arquia babilônica caia de uma maneira anárquica: ela nunca é atacada por qualquer um ou por qualquer força – nem mesmo pela arquia de Deus, nem pela arquia da igreja ou por qualquer revolução sagrada. Ela simplesmente entra em colapso sobre o peso do seu próprio mal – justamente como a Anarquia Cristã sugere que deveria ser.
Assim, o Profeta quer representar a vitória final de Jesus sobre todo o mal – a arquia de Deus sobre a arquia de Satanás, por assim dizer. Ele não tem muita escolha a não ser usar a figura de imagem de uma batalha, mas ele consegue fazer isso sem envolver nenhuma disputa de arquias atuais. Na sua primeira fala (16:12-17 nas pp. 149-152), as arquias do mal são convocadas no Armagedom, prontas para atacar o próprio Senhor Deus. Contudo, como nenhuma boa arquia se apresenta, a corneta anuncia: “Ok garotos! Acabou!”. E acabou. De novo, o dia foi ganho anarquicamente. A arquia de Deus não é desse mundo – o que significa que Ele pode acabar com o mal sem a ajuda de arquias mundanas ou até mesmo sem utilizar a Sua própria arquia de uma maneira mundana. E o motivo do Profeta não retratar neste ponto Jesus indo para a batalha, é porque ele sabe que Jesus já a venceu no Calvário; a batalha mais anarquista de todas.
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